tag:blogger.com,1999:blog-29867128871503439572024-03-20T02:10:52.896-07:00Comunicação ÉticaA Democratização da Informação em PautaComunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.comBlogger185125tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-7193799062569265572012-06-04T12:25:00.000-07:002012-06-04T12:25:17.496-07:00<br />
<div class="MsoNormal">
Pode ser agora!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cético. Mas vai que dá. A Proposta de Emenda Constitucional
033/2009 pode ser votada em segundo turno nesta terça-feira, dia 5 de junho, no
Senado. A PEC devolve a obrigatoriedade do diploma de curso superior para a prática
do exercício de jornalista. Segunda a Federação Nacional dos Jornalistas, a matéria
foi lida pela presidência do Senado no dia 29 de maio e iria à votação no dia
30. Mas devido ao baixo quórum no plenário ficou para esta terça. Se passar
ainda vai para a Câmara. Quem sabe...</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-72611145878514857012012-04-11T12:21:00.000-07:002012-04-11T12:21:05.040-07:00Tem série nova no blog do WalterEnquanto reconfiguramos este blog, visitem:<br />
<br />
<a href="http://walterogama.blogspot.com/">http://walterogama.blogspot.com</a><br />
<br />
Agradeço!Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-73234220723737825282012-04-03T11:13:00.000-07:002012-04-03T11:13:18.694-07:00Mais um pouquinho de paciência, gente!<div class="MsoNormal">Aproveito a Semana Santa para tentar ser santo. Do tipo mártir, submisso, alinhado ao convencional e meio que disposto a dar a outra face. É o tempo que preciso para repensar o meu blog de contos, crônicas e reportagens e os blogs nas quais tenho participação, o das batalhadoras e o do fórum de jornalismo. Peço, assim, desculpas aos meus poucos mas valiosos leitores/seguidores. Prometo voltar com carga após esse tempo de reflexão.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Tenho, aliás, expectativas. Sem elas a gente sucumbe. Quero no blog de contos, crônicas e reportagens ser criativo. Atualmente só de vez em quando consigo isso tantas são as tarefas diárias. Chega uma hora de vazio após escrever um monte de textos profissionais. Sim, sou empregado e se não recebo por linha escrita às vezes me vejo obrigado a redigir o protocolo de um cerimonial com criatividade e desenvoltura tamanha para evitar que o público presente adormeça.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">É mole? Pelo contrário, é dureza. A cada minuto surge um desafio e de vez em quando é preciso tirar água da pedra em plena estiagem. É, o sol castiga e o salário é muito suado. De sobra a gente leva uma sacola de desaforos de desafetos que nos tornam inimigos por inveja.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Quanto ao blog das batalhadoras. Ah, se fosse por mim eu transformaria aquilo num canal de comunicação da comunidade! Por enquanto sou o articulista solitário que redige de acordo com convicções e princípios que são exclusivamente meus. Admito: não é a fórmula adequada para um blog de comunidade. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Então dou-me ao direito de defesa e digo que não estou, por enquanto, em condições de contato mais constante com aquela população. O problema é geográfico e financeiro, pois moro na zona oeste de Londrina, trabalho em Cambé e a sede das batalhadoras fica na zona sul de Londrina.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Mas prometo uma reavaliação após conversas com a diretoria da entidade. Aliás, preciso que a própria comunidade me abasteça com informações, pois a redação e a postagem do que as pessoas querem colocar no blog fica por minha conta e eu faço isso entre a noite e a madrugada. Com satisfação e muito tesão de escrever. É isso que eu sei fazer.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Também espero novidades no fórum de jornalismo. Isso vou deixar para depois, mas a expectativa é animadora. E por enquanto, mais uma vez, peço paciência aos meus poucos mas valorosos leitores. Vai bombar muito em breve com acontecimentos importantes sobre o jornalismo ético da região. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>(Walter Ogama) </i></b></div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-12414961098289285922012-04-02T10:36:00.000-07:002012-04-02T10:36:08.720-07:00Opinião - Pai, por que me abandonaste?Faz mais de dois mil anos que aquele homem, após ser traído, chicoteado e caminhar longa distância carregando uma cruz de madeira nos ombros, foi pregado a ela. Fincada a cruz o homem, minutos antes de morrer, deixou algumas palavras, na forma de uma pergunta: “Pai, por que me abandonaste?” <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">A Bíblia tem uma explicação lógica e provavelmente conveniente para aquela manifestação. Ele, como filho de Deus, estava na terra como homem. E quando os ladrões que foram crucificados com ele perguntaram com ironia por que, sendo filho Dele, não merecia a interferência da salvação daquele momento de sofrimento e agonia, o livro sagrado responde que Jesus, em carne, pagava naquele momento por todos os nossos pecados.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">E se a manifestação Suprema não se deu naquele momento crucial, ocorreu a partir da remoção milagrosa da pesada pedra que fechava o túmulo e então com a ressurreição. Esta seria a prova de que o homem torturado e morto era mesmo filho de Deus.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Claro, aqui neste texto dou-me à permissão de ser intérprete da leitura da Bíblia. A intenção não é de transcrever literalmente o que o Livro nos diz. E ouso, embora sabendo de discordâncias de pessoas subsidiadas em anos de estudos sobre o assunto e outras nem tanto, mas apegadas a uma fé que se torna paixão, questionar: a provação na forma de tamanha violência foi em vão?</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">A guerra religiosa de milênios ainda perdura naqueles mesmo locais. Só que agora não são com o uso de pedras, lanças e flechas. A tecnologia permite hoje muito mais mortes num único ato. Não há mais necessidade de cruz de madeira. As armas são modernas e às vezes as guerras são químicas. Irlanda do Sul e Irlanda do Norte passaram bons pares dos últimos anos matando e sofrendo baixas. Nesse caso a explicação lógica era o conflito religioso, mas com a estampa inegável dos interesses políticos. Assim como lá e em diferentes fases da história.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">O comunismo e o capitalismo em suas variadas configurações também envolveram nos embates os apegos materiais de uns e os espirituais de outros. E dirão, alguns analistas, que este conflito nada teve a ver com a fé. Mas ela foi em significativos momentos a grandeza que gerou discordâncias porque do bom ou mau uso dela é que se formulavam os preceitos da economia e da política.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Especialmente no Brasil temos nesta exata etapa de nossas vidas a guerra que põe no lixo toda a nossa base cultural, onde entram a fé e a religião, a democracia e a política, a educação e o respeito para com o próximo e assim por diante. É uma guerra de valores, ou melhor, contra os valores. A permissividade é aceita com naturalidade. A roubalheira é descarada e vista como normalidade. Homens e mulheres participam das missas e dos cultos dominicais e fora dos templos e das igrejas agridem, submetem, ridicularizam, destratam e desprezam. E justificam que foi em defesa própria.</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">Sim, defesa própria. Aquele homem, pelo que consta no Livro, não foi torturado e morto porque pego em um ato de defesa própria. Assim consta na Escritura Sagrada: ele foi chicoteado, caminhou com a pesada cruz no ombro, foi pregado a ela e morreu, deixando aquelas palavras que devemos, dois mil anos depois, lembrar diariamente para conhecer o seu real significado: “Pai, por que me abandonaste?” </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong><em>(Walter Ogama)</em></strong></div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-81870749149923321012012-03-29T13:10:00.004-07:002012-03-30T13:27:16.528-07:00Dominante e dominado na prova do concurso<div class="MsoNormal">Classe dominante e classe dominada! Faz tempo não ouvíamos e nem líamos nada sobre isso. É bom lembrar, no entanto, que esse termo foi muito usado no Brasil no período militar. E a gente, quando remetido para aqueles anos, recupera na memória a cara rechonchuda do então ministro Delfin Neto. No mundo a classe dominante nos remete aos debates de outrora sobre o marxismo, que a chamava de burguesia no sistema capitalista. Enfim, era a classe social que controlava o processo econômico e político.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Controlava? Na verdade nunca perdeu o controle, apenas assumiu novas denominações usando dos mesmo artifícios: a exploração econômica, política e cultural, o que inclui o trabalho, a oportunidade de renda, o acesso ao ensino de qualidade, o lazer, a possibilidade de vida social, a saúde e tudo o que faz parte do cotidiano do povinho.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Recente concurso realizado pela Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Funtef-Pr) para a Prefeitura de Cambé mostra claramente que a classe dominante está firme e forte e como no passado ainda hoje age descaradamente contra a classe dominada.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na prova para as vagas de gari cerca de meia dúzia de questões relacionadas à conhecimentos gerais reflete este embate. Uma pergunta é sobre o nome de uma atriz de novela da Globo. Outra é sobre frase que caracteriza uma personagem de humor de programa da Globo. Uma questão chama o recém-falecido jogador de futebol Sócrates de libertário. E assim vai, invocando dupla sertaneja que aparece frequentemente no Domingão do Faustão ou o nome da música que consagrou um tal de Michel Teló, que nem fazemos questão de conferir se escrevemos o nome correto porque não faz diferença.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Cultura geral é isso, para a equipe que elaborou estas perguntas. E não se pode exigir mais conhecimento que isso para um candidato a vaga de gari porque o risco é desse trabalhador, sendo aprovado ou não, adquirir cultura de verdade após estudar para o concurso. Cultura, enfim, é um direito adquirido da classe dominante. A classe dominada não pode saber mais do que as fococas e as vulgaridades.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E vejam a que ponto chegamos! Somos obrigados a tratar a cultura com subdivisões: cultura de verdade. Isso significa que pode haver cultura de mentira. E não estamos falando de contra cultura. Estamos nos referindo a este empreendedorismo vergonhoso de ser contra a cultura para as pessoas que não tem acesso a ela.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Isso se faz assim mesmo. Tratando quem não tem recursos para assistir a um bom espetáculo de teatro ou música como pessoas burras e dando a ela mais incentivo para assistir o BBB do Pedro Bial e pagar caro para se espremer no Parque Ney Braga enquanto um meia boca canta no recinto de shows.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E porque Sócrates foi libertário? O jogador, que também era médico, lutou pelos profissionais do futebol. Por isso foi respeitado como atleta e como líder. Libertário é um termo jocoso e provocativo. Sócrates não foi libertário. Ele foi um líder.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nunca, na verdade, tivemos a ilusão de que esta guerra fria da classe dominante contra a classe dominada tivesse chegado ao fim. Mas em determinados momentos caímos na ilusão e aceitamos passivamente que os patrões chamassem os empregador de parceiros ou colaboradores. Também engolimos durante toda a nossa vida, como se aquilo fosse doce e degustável, aquele gasto discurso: o trabalho enobrece. Concordamos! Mas quem é que é o enobrecido?</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em governos mais recentes, depois do milagre brasileiro de Delfin e dos militares, Collor de Melo implantou o neoliberalismo caipira e perverso. Henrique Cardoso inventou outro neoliberalismo e além da privatização desvairada criou o voluntário para consertar escolas e unidades de saúde. Também incentivou seus partidários a criarem leis para esconder os informais atrás de programas que empobrecem os formalizados que passam a ser microempreendores individuais. Lula criou a república assistencialista e calou os banqueiros e os grandes grupos econômicos com legislações contemplativas. Dilma dá sequência.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Então... se soubermos o que a Globo difunde, segundo as questões daquela prova, temos cultura. Yes! Nóis sabe das coisas!</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-53709446448132515672012-03-26T12:17:00.000-07:002012-03-26T12:17:12.950-07:00Hora de mexer com a sujeira que resta<div class="MsoNormal">Um amigo me fez uma pergunta: algum jornalista de Londrina enriqueceu com a profissão? Pergunta difícil. Pensei e detectei dois nesses quase trinta anos de carreira em redações e agora em assessoria de imprensa.</div><div class="MsoNormal">Mas fiz ressalvas: não ficaram ricos, mas conseguiram construir casarões. Alguns outros que tentei lembrar ajuntaram um certo patrimônio, mas nada além do carro na garagem e da casa que se não é um luxo não deixa a desejar. Talvez uma chácara entre modesta e razoável além do básico, mais para consolidar um projeto antigo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Para o amigo dei nomes aos bois e soube, com segurança e certeza, enumerar porque dois conseguiram mais do que a maioria e alguns nada obtiveram. Lembrei inclusive do velho amigo Estélio. Ela, com mais de quarenta anos numa redação, morreu. Deixou pára a pessoa que esteve ao lado dele nos últimos anos de vida um apartamento que comprou com o dinheiro do fundo de garantia. Nada mais.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Lembrei que um desses que conseguiu construir um casarão passou pela redação de um jornal e anos depois eu soube, de fontes seguras, que o prefeito de uma cidade da região bancou por anos um salário para o cara colocar matérias no jornal.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O outro também usou muito de oportunista. Então confrontei estes dois profissionais usando como quesito a inteligência: um era fraquíssimo e só podia enriquecer com um jabá do tipo ofertado na bandeja. O outro era inteligente e sabia de jornalismo. Só tinha o defeito de usar da sabedoria para tirar vantagens.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sou obrigado a usar deste enfoque, pois não podemos negar que há corrupção também no nosso meio. Na verdade, nunca fui celebridade, até porque quando tive a oportunidade de ser decidi não sê-lo. Errei? Acho que sim. Me danei e tive portas fechadas e costas dadas, inclusive por parte de alguns colegas. Isso dói? Claro que deixa marcas, mas sou feliz. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Lembro daquela colega, aliás amiga, que quando me exonerei de um jornal ouviu a versão do meu patrão sobre o motivo do meu afastamento e não me consultou. Lembro também do cara demitido diretamente pelo RH da empresa, o que me levou ao pedido de exoneração. E ele saiu dizendo para os colegas, inclusive do sindicato, que eu é que havia demitido ele por uma razão muito simples: ela fazia sombra para mim...</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Esse tipo de depoimento mexe na sujeira. Estou me expondo porque não devo nada. Está na hora de escrever sobre isso <b><i>(Walter Ogama)</i></b>.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-11326150629923659682012-03-21T09:58:00.002-07:002012-03-21T09:58:46.314-07:00Como se faz um jornal sem jornalista<div class="MsoNormal">Um levantamento de posse do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná mostra uma realidade cruel para o profissional formado e regulamentado em uma pequena cidade da região. Existem na localidade oito publicações impressas, uma emissora de rádio, uma emissora de TV por assinatura e uma emissora de TV aberta. Além disso, a cidade conta com assessoria de comunicação na Prefeitura, na Câmara, na Associação Comercial e Empresarial e em uma entidade filantrópica. Aqui não estão incluídas empresas de médio porte para cima que mantém setores de comunicação.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Seria um mercado promissor para editores, redatores, repórteres, repórteres-fotográficos, repórteres cinegrafistas e diagramadores. Mas pasmem: todos estes veículos empregam apenas seis profissionais formados e regulamentados. Cinco deles estão nas assessorias de impresa do Legislativo e do Executivo. Um é da entidade filantrópica. Dos impressos, um é de propriedade de um jornalismo formado e regulamentado, que é o editor e não dispõe de profissionais regulamentados na reportagem, fotografia e diagramação.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Outro jornal impresso é de propriedade de um provisionado. Ele não dispõe de equipe regulamentada e depende de material das assessorias de imprensa para fechar as edições. Outra publicação impressa é de propriedade de um empresário que conseguiu o registro profissional aproveitando-se da brecha aberta pela desobrigatoriedade do diploma. Este empresário também toca a concessão da TV aberta, da TV por assinatura e assina como responsável no informativo da Associação Comercial e Empresarial, além de ser intermediário de um portal que repica notícias captadas de outros sites. Para manter TVs no ar e jornais em circulação este empresário emprega três pessoas não regulamentadas.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A emissora de rádio sobreviva de horários locados. Algumas das locações tem características jornalísticas, mas não há pessoal contratado. Outro jornal impresso utiliza-se de profissionais do poder público para ser fechado. Só um deles é formado em jornalismo e regulamentado.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Se considerarmos que cada veículos teria que dispor de pelo menos uma equipe formada de profissionais regulamentados, essa cidade ofertaria 49 vagas para editores, redatores, repórteres, repórter-fotográfico, repórter de cinegrafia e diagramador. Como nenhum dos impressos é diário, vamos dividir pela metade: pelo menos 25 vagas existiriam nesse mercado.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nem vamos falar de conteúdo e ética. Não compensa.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-71627175704489854312012-03-20T12:24:00.000-07:002012-03-20T12:24:12.337-07:00Curtíssimas - Profissional, estagiario e picareta<div class="MsoNormal"><b><i>Querem estagiarios</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Vimos num site nacional de empregos na área de jornalismo que os empresários do setor acharam o que sempre procuraram. Nesta terça-feira, dia 20 de março de 2012, das nove ofertas de vagas postadas até por volta das 10 da manhã oito eram para estagiários. É mão de obra barata que em termos de cumprimento de tarefas faz o básico e muito bem feito. O futuro é preocupante.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Uso e abuso</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Entendemos que o estágio é muito importante na formação profissional. O ideal seria na condição apenas de observador, tendo direito inclusive de acompanhar equipes de externa. Mas há queixas sobre este modelo e esticar um pouco para o campo da atuação é perigoso. <st1:personname productid="Em Santa Catarina" w:st="on">Em Santa Catarina</st1:personname>, o estagiário trabalha como qualquer outro jornalista e só não pode assinar matérias. E usa-se e abusa-se: os estagiários são chamados para trabalhar nos plantões de finais de semana e feriados.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Conselho absurdo</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Algumas empresas de comunicação, inclusive no Norte do Paraná, usam as brechas da lei para contratarem estagiários de comunicação. Aliás, anos atrás soubemos que a Amepar – Associação dos Municípios do Médio Paranapanema pretendia estruturar um núcleo de comunicação. Mas um secretária de Estado convenceu o presidente da entidade à época a buscar estagiários no Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina. Um desserviço nãos omente ao profissional de comunicação, mas a toda a sociedade.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Vaga anunciada</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Recentemente uma grande empresa privada de Cambé anunciou nos classificados de um jornal vaga para estagiário de comunicação. Realmente, é sombrio.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Um desconto</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ainda assim um desconto. O pior está nas empresas de comunicação que contratam pessoas que nada tem a ver com a comunicação e o jornalismo. Muito sombrio e preocupante.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-26140515832729913552012-03-19T10:25:00.000-07:002012-03-19T10:25:01.993-07:00Nenhuma brecha entre a cruz e a espada<div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">A cruz e a espada estão em ambos os lados, redação de jornal e assessoria de imprensa. Tenho refletido muito sobre este assunto. Ingressei no jornalismo em 1981 como redator do então Jornal das Sete, da TV Coroados, na condição de auxiliar do editor Chico Amaro. Daquele tempo eu lembro da greve dos funcionários da Florença, ao lado da emissora. O jornalismo da Coroados não deu uma nota.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Depois fui fazer jornal <st1:personname productid="em Cambé. Era" w:st="on">em Cambé. Era</st1:personname> um jornal atrelado à administração municipal e eu, como redator, me sentia um assessor de imprensa. Ainda assim dispunha de espaço para produzir boas reportagens sobre assuntos da comunidade. Era um alívio.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Após passar pela assessoria de comunicação da Universidade Estadual de Londrina fui para a Folha, onde integrei inicialmente a equipe da Editoria Local, que tinha como editor Edilson Leal de Oliveira. Foram 18 anos no jornal e nunca tive a oportunidade de fazer aquela matéria para disputar prêmio. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Aliás, com um ano de Folha, ao ser promovido para a então Editoria Especial do jornal por iniciativa do diretor de jornalismo Walmor Macarini, eu fui alertado por um veterano: caso eu aceitasse a promoção e fosse para a Especial eu iria ser destacado somente para fazer fuleragem. Isto porque, na avaliação do veterano que me fez o alerta, eu era um foca que não tinha status para ser um repórter especial. Teimei e me dei mal. Só fui escalado para fazer fuleragem...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Depois virei redator, editor e coordenador da Tereza Urban, até substitui-la na chefia de redação. Tereza me ensinou muito. Ela não era de meias palavras. Errou, pede desculpas ao leitor. Também lecionei por dois anos na UEL e fui editor-chefe de A Notícia <st1:personname productid="em Santa Catarina. Isso" w:st="on"><st1:personname productid="em Santa Catarina." w:st="on">em Santa Catarina.</st1:personname> Isso</st1:personname> até 2008, quando integrei equipe de político na condição de assessor de comunicação. Agora continuo assessor, mas de prefeitura.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Foram, portanto, 27 anos em redação de jornal. Estou assessor há três anos e poucos meses. Eu que no passado discriminei assessor de imprensa agora sou um. E não é por conformismo: se um profissional pode se manchar atuando em assessoria este mesmo profissional tende a ficar enlameado na redação de um jornal. O cumprimento da ética não está no local onde se atua. Está no caráter de quem atua.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Aliás: me pergunto diariamente: é mais fácil enfrentar diretamente o patrão que pede matéria mentirosa ou o empresário ou político que em troca de certos favores manda o dono do jornal enterrar uma pauta?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Complicado, não? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">E na Folha toquei projeto de redução do jornal e da equipe por culpa de uma crise econômica da empresa. O meu próprio sindicato me considerou um sacana por isso. É mole?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><b><i>(Texto de Walter Ogama)</i></b><o:p></o:p></span></div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-66907462375359494932012-03-16T11:17:00.000-07:002012-03-16T11:17:00.687-07:00A raiz é muito mais podre do que parece<div class="MsoNormal">Segregação e genocídio. É o que esta acontecendo no Brasil. O pior é que os atos que caracterizam tais crimes são praticados por brasileiros contra brasileiros.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Os jornais desta sexta-feira, dia 16 de março de 2012, trazem matérias sobre os números divulgados pelo Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores (CNDDH). </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Um dos dados mais alarmantes: de abril de 2011 até a segunda semana de março deste ano 165 moradores de rua foram mortos no Brasil. Isso significa que a cada dois dias um morador de rua foi assassinado.</div><div class="MsoNormal">Matéria da Agência Brasil inclui depoimento da coordenadora do CNDDH, Karina Vieira Alves, que informa: as investigações policiais de 113 destes casos não avançaram e ninguém foi identificado e responsabilizado pelos homicídios.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Além do CNDDH há o registro de denúncias feitas pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que só no ano passado recebeu 453 ligações. São casos de tortura, negligência, violência sexual, discriminação e outros contra sem-tetos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Desse total 120 registros são de ocorrências no Estado de São Paulo. O Paraná vem em seguida com 55 registros negativos. <st1:personname productid="Em terceiro Minas Gerais" w:st="on"><st1:personname productid="Em terceiro Minas" w:st="on">Em terceiro Minas</st1:personname> Gerais</st1:personname> e o Distrito Federal com 33 casos cada. Deve ser levado em conta que muitas das ocorrências deixam de ser notificadas, conforme alerta a coordenadora do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores, Karina Vieira Alves.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O que estimularia a segregação e o genocídio no cidadão comum? A certeza de impunidade? Os corriqueiros escândalos no poder público e na política em geral cujos desfechos são penas mínimas? Os epsódios das novelas da Globo que colocam sempre glórias nos malfeitores? </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na verdade tudo isso contribui. Mas a raiz do mal é a mesma que acabou com a cultura e a noção de certo e errado neste país. Infelizmente o regime militar aniquilou idéias. Trocou a massa crítica da população por coca cola e instigou a maldade. Com maldade não há solidariedade. Pelo contrário, há sertanejo universitário, BBB, A Fazenda, Tereza Cristina e Griselda, som acima do permitido nas ruas, motorista falando ao celular enquanto dirige, meninos enxugando latinhas de cerveja no estacionamento dos supermercados e necessidade de matar. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A cultura, dizimada, faz falta. É ela que dá sobriedade, coerência, bom senso e sabedoria ao ser humano. </div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-25206711178756226532012-03-15T11:48:00.000-07:002012-03-15T11:48:37.517-07:00Gabriel Garcia Marquez sobre o jornalismo<div class="fr0"><i>"Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."</i></div><div class="fr0"><b><i>Gabriel Garcia Marquez</i></b></div><div class="fr0"><br />
</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-49043441027697399142012-03-13T12:23:00.000-07:002012-03-13T12:23:17.565-07:00Curtíssimas - Capas dizem tudo sobre os jornais<div class="MsoNormal"><b><i>Seis por meia dúzia</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol ganhou muitas páginas nos jornais desta terça-feira, dia 13 de março de 2012. O Estadão, por exemplo, mancheteia: “Ricardo Teixeira renuncia à direção da CBF após 23 anos”. Há também uma chamada com o título “Glória e corrupção”, sobre o perfil do ex-dirigente. Na ilustração da manchete de capa, a foto do substituto, José Maria Marin, aquele que embolsou no passado a medalha de um vencedor. É o mesmo que tirar pirulito da criança. Se é capaz de fazer isso, a CBF continua suspeitíssima.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Aliás, no futebol...</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Bom espaço nas capas para o esporte preferido dos brasileiros. A rescisão de contrato do pesadão Adriano está chamando a atenção dos leitores. E mais para o lado policial a chamada seca desperta a curiosidade sobre as novidades do caso Bruno: “Defesa de Bruno diz que Macarrão matou Eliza”. Brincadeira maldosa: nada a ver com culinária e comida estragada, é sangue mesmo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Preocupante</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na imprensa local chama atenção a chamada de capa sobre a fuga de 27 presos <st1:personname productid="em Ibiporã. Na Folha" w:st="on"><st1:personname productid="em Ibiporã. Na" w:st="on">em Ibiporã. Na</st1:personname> Folha</st1:personname> de Londrina: “Inquérito apura fuga de 27 presos em Ibiporã”.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><i>Menos amiguinhos</i></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na mesma Folha de Londrina, a manchete é sobre a Câmara de Vereadores: “MP pede na Justiça exoneração de comissionados”. A linha fina diz: “Ação defende redução de cargos de confiança em equilíbrio aos servidores efetivos do Legislativo londrinense. Casa deve ser notificada hoje e terá 72 horas para se manifestar”. Se levado a sério, significa mais vagas para trabalhadores de fato e menos para os amiguinhos dos políticos. </div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-62179329569043845312012-03-12T09:55:00.002-07:002012-03-12T09:55:58.341-07:00Situação de risco mostrada com sensacionalismo<div class="MsoNormal">A boa equipe de reportagem, quando na cobertura de um fato que já aconteceu, apresenta o relato da ocorrência sem expor indefesos adolescentes a uma situação de risco. Aliás, situação que havia tirado a vida de um colega da turma de adolescentes um dia antes.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Pois aconteceu o contrário com o pessoal da TV Coroados e da RIC TV. Uma trave de futebol de campo, que segundo os respórteres das duas emissoras pesaria cerca de 200 quilos, cai no peito de um menino quando os adolescentes tentavam transportá-lo para diminuir o tamanho do campo. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Isso aconteceu em Cambé, num campo de futebol que pertence à prefeitura. Levado a um hospital de Londrina o menino não resiste e morre. A trave estava com uma das hastes de sustentação quebrada. Para ela ficar de pé alguém colocou uma escora de pedra. Portanto, a situação de risco existia desde o momento em que a haste quebrou e a pedra passou a servir de escora.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Outro erro de quem cuida do campo: meninos de 13, 14 ou 15 anos, mesmo numa turma de meia dúzia a dez, não podem transportar uma armação de aço com cerca de 200 quilos. Alguém responsável por cuidar do local tem que ficar atento para isso.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Mas como ninguém impediu os meninos mexeram na trave que já estava perigosa. Imagine num jogo de futebol de adultos? O goleiro pula para pegar a bola e bate na trave. A escora de pedra sai do local e a armação despenca sobre o jogador. Trágico.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Para quem sabia que a trave estava escorada com uma pedra a morte do menino de 14 anos foi quase que anunciada. O risco existia e o campo, desde a constatação do problema, teria que ser interditado até que o problema fosse corrigido.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Então foram as equipes da Coroados e da RIC TV cobrir o acidente. Alguém das duas equipes teve a infeliz idéia de chamar os meninos que brincavam com a vítima na hora que a trave caiu. E esse alguém pediu para os meninos simularem como eles tentavam transportar a trave. Eram cerca de seis adolescentes levantando a armação de 200 quilos. Com risco de a mesma cair de novo sobre os pés de algum deles. E mesmo não caindo, risco de ocasionar ferimentos nas mãos ou problemas na coluna.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Assim a imagem foi ao ar nas duas emissoras. Uma tragédia por culpa de um descuido ilustrada com imagens tramadas colocando em evidência o descuido e a despreocupação de quem preparou a simulação. Ainda bem que o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, na maioria dos casos, serve para atender outros interesses e se calam diante de aberrações. Quanto ao Ministério Público, não é em todos os lugares que ele funciona.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-16600422357607877742012-03-09T11:21:00.002-08:002012-03-09T11:21:47.749-08:00Opinião - Insisto! 8 de março é um dia de luta!<div class="MsoNormal">(Texto de Walter Ogama extraído de <a href="http://walterogama.blogspot.com/">http://walterogama.blogspot.com</a> e repetido em <a href="http://batalhadoras.blogspot.com/">http://batalhadoras.blogspot.com</a>)</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Vejo na programação do mês da mulher de Cambé uma palestra com um tema que me causa arrepios: “A importância da mulher no lar”. O que é isso? Algo para deixar o marido sempre bem alimentado e gordinho? Receita para deixar a casa limpa e aromatizada de segunda à segunda aproveitando os horários de folga do trabalho e das atenções com os outros afazeres domésticos? Ou um truque para lavar e passar a roupa entre o preparo do almoço e a compra no supermercado?</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Peco por não ter ido à palestra, no dia 8 de março em um centro municipal de educação infantil, apesar das perguntas que me vieram à cabeça. Mas se pequei nisso tenho o direito de pelo menos manifestar que o título, além de arrepiar, provoca indignação. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Também por não ter ido ao evento desconheço que tipo de público esteve presente. Reconheço que estas ausências não me credenciam a ser crítico, mas torço que a exposição tenha tido enfoque diferente daqueles que me vieram à cabeça. Ainda assim, se me fosse dada a possibilidade de opinar, eu diria que ficaria melhor um título assim: “A importância da mulher na família”. Isso daria mais amplitude ao tema e o leque permitiria inclusive a interação da família na comunidade e, consequentemente, da comunidade com o conjunto da sociedade nas questões políticas, culturais, sociais e econômicas.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Preocupa-me a equivocada interpretação que as autoridades, principalmente, tem do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. É uma data promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para redefinir pautas, avaliar conquistas e pontuar itens que afligem as mulheres e, por tabela, toda a humanidade. Porque as mulheres já são maioria na População Economicamente Ativa (PEA), são no Brasil mais da metade dos brasileiros que votam nas eleições, são comandantes de órgãos públicos federais importantes e assumem postos elevados na iniciativa privada.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ainda assim há muitas desigualdades, sobretudo no chão da fábrica. A própria cota obrigatória dos partidos de candidatas mulheres é questionada, pois muitas delas apenas vão para a disputa de cargos públicos para cumprir uma lei. Então, nem nas sociedades mais avançadas o Dia Internacional da Mulher é uma data para ser comemorada. E os órgãos públicos, alguns comandados por mulheres, anunciam a programação como uma comemoração. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Equívoco ou proposital? Assim eu quase concluo que o tema da palestra que mencionei acima foi levado ao pé da letra. Ou seja, além de participar da renda familiar, cuidar das crianças, fazer compras, cozinha, lavar louça, passar roupa e limpar a casa, a mulher tem que ser uma excelente dona de casa.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Lembro que a instituição e promulgação do Dia Internacional da Mulher teve entre as motivações o incêndio numa indústria têxtil que empregava cerca de 600 operários, a maioria mulheres de <st1:metricconverter productid="13 a" w:st="on">13 a</st1:metricconverter> 23 anos que cumpriam jornada de trabalho extensa. Cerca de 120 delas perderam a vida no acidente.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-55884935220933828182012-03-07T07:06:00.004-08:002012-03-07T07:08:09.854-08:00Enfim notícias sobre a PEC do Diploma de Jornalista<div class="MsoNormal">O site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) atualiza informações sobre o andamento da PEC 033/2009, que devolve a obrigatoriedade do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O acordo com os líderes dos partidos no Senado era de aprovação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional na semana seguinte ao carnaval. Portanto, na sessão ordinária deliberativa do dia 29 de fevereiro.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Mas o envio de uma série de medidas provisórias do governo federal ao Congresso Nacional tirou a matéria da pauta da sessão e o pior, a situação está indefinida. “<span style="color: #003399; font-size: 10pt;">A </span>FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas prosseguem com a mobilização em Brasília para agilizar a tramitação da matéria e buscarão alternativas para o cumprimento do acordo de lideranças para a votação da proposta neste início de <st1:metricconverter productid="2012”" w:st="on">2012”</st1:metricconverter>, informa a entidade em seu site.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O texto reforça a explicação sobre o trancamento da pauta devido a necessidade de votação das medidas provisórias. Mas para o presidente da Fenaj, Celso Schrõder, tudo é uma questão de boa vontade: “A tramitação de medidas provisórias, assim como de outras matérias legislativas, é passível de acordos e adiamentos, o que propicia espaços ou janelas de votação de outros projetos e propostas”.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ele acrescenta que, por isso, vigora a necessidade de intensificar a mobilização e a luta para que o acordo firmado com os líderes partidários no final do ano passado, em seguida à aprovação em primeiro turno da PEC, seja cumprido.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">De acordo com a entidade, persiste o trabalho de dirigentes da própria Fenaj e dos sindicatos de jornalistas de revezamento semanal no acompanhamento dos trabalhos do Congresso Nacional e contatos com líderes partidários e com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma, “E, na perspectiva de fortalecer o movimento, a campanha de envio de e-mails aos parlamentares, de organização de manifestações, debates e coleta de apoios ao abaixo-assinado em defesa da PEC 033/2009 continua”.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Clique no destacado para acessar o <span style="color: #003399; font-family: Arial; font-size: 10pt;"><a href="http://www.fenaj.org.br/diploma/abaixo_assinado_on_line.pdf" target="_blank"><b>abaixo-assinado</b></a>. </span><o:p></o:p></div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-57743027365937670612012-03-05T09:35:00.002-08:002012-03-05T09:35:20.404-08:00Preocupante. Nada ainda sobre a PEC do diploma<div class="MsoNormal">Estranho o silêncio em torno da votação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional 033/2009, que devolve a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Pelas informações divulgadas desde o final do ano passado, havia um acordo entre as entidades que lutam pelo diploma e os líderes partidários no Senado para que a votação ocorresse na semana após o carnaval.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">De acordo com os procedimentos do Senado, a sessão deliberativa ocorreria no dia 29 de fevereiro, quarta-feira. A expectativa, portanto, era de que a PEC 033/2009 fosse incluída na pauta daquela sessão. Pelo resumo do Senado a matéria ficou de fora.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Infelizmente, era mais ou menos previsível que isso ocorresse devido a quantidade de outros projetos que dependiam de uma sessão ordinária deliberativa. Mesmo impacientes quanto à necessidade de garantir, passo a passo, a devolução da obrigatoriedade do diploma de jornalista, havia, enfim, uma espécie de compreensão e até segurança: demorando ou não a PEC seria aprovada no segundo turno.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O que cause estranheza agora é a falta de informações. Houve um novo acordo de data para a matéria entrar na pauta do Senado? Nem isso nós sabemos. Até este momento, 14h29 de segunda-feira, dia 5 de março de 2012, nada foi divulgado a respeito. Mais tempo para aqueles que não são jornalistas e querem obter o registro no Ministério do Trabalho serem contemplados. Mais preocupação para os profissionais que investiram no ensino superior para obter um diploma que, no momento, é apenas um pedaço de papel.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ou estaríamos, todos os profissionais de jornalismo diplomados e registrados, sendo vítimas de uma manipulação? </div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-22972074513184743632012-03-02T09:56:00.002-08:002012-03-02T09:56:42.766-08:00A mão, no fogo, pode sofrer queimadura<div class="MsoNormal">Não me diga, mulher, que você jogou fora o meu diploma de jornalista? Assim começou a briga lá <st1:personname productid="em casa. Certo" w:st="on">em casa. Certo</st1:personname>, eu havia dito que o diploma de jornalista já não valia nada, que o fulano, um pau mandado de político, havia conseguido registro de jornalista no Ministério do Trabalho aproveitando-se da brecha criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que colocou não só o profissional de jornalismo, mas toda a população brasileira, na mão de um bando de picaretas que se acham jornalistas.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ela deu de ombros. Replicou que como assistente social haviam reduzido a jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais, mas o empregador também diminuiu o salário dela. Então fiz a tréplica: ponderei que mesmo antes do STF aprovar a desobrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo muitas empresas picaretas contratavam gente sem formação para pagar menos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ela deu de ombros novamente. Ensaiou dizer alguma coisa mas brecou. Foi à área de serviço, apanhou uma vassoura e varreu um canto da cozinha onde havia uma migalhinha de pão. Nada mais. Achei isso um desaforo. Principalmente porque sei muito bem o que ela ia dizer. Mais ou menos isso: você com diploma e experiência no jornalismo nem consegue um bom emprego...</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Veja que isso é ofensa. Uma insinuação do tipo, você deve ser um péssimo jornalista. A princípio engoli para evitar violência. Levei em conta a Lei Maria da Penha. Mas juro que quase atirei nela uma caneca de água gelada. Recuperada a calma resgatei a lucidez e engavetei a paixão.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Assumi que ela tinhas razão. Quem sou eu além de um operário da comunicação. Atualmente como assessor de imprensa, depois de anos em redação de jornal, engulo sapos. Todos os dias e horas. Produzo sobre isso e aquilo: de reportagens aprofundados sobre temas importantes à reuniões com chá e sorteio de brindes. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E embora vigore ainda muito preconceito em relação ao jornalista que trabalha em assessoria de imprensa, eu, particularmente, trabalho consciente. Seria tão fácil ganhar dinheiro e prestígio nessa condição. Tão fácil quanto seria se estivesse numa redação. Mas contento-me com o meu salário que não paga todas as minhas contas e tem que ser completado com o salário da minha assistente social. Dá raspando.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Sim, engulo sapos. Não só os que saem dos lagos dos patrões. Mas principalmente o de colegas jornalistas que discriminam assessores de imprensa. Como se pudesse colocar a mão no fogo por um monte de profissional de redação (texto de Walter Ogama). </div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-66193729664727457652012-03-01T05:00:00.000-08:002012-03-01T05:00:03.145-08:00Sem diploma e sem informações sobre ele<div class="MsoNormal">O assunto é a Proposta de Emenda Constitucional 033/2009, que devolve a obrigatoriedade do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Em se tratando de um assunto relacionado aos trabalhadores da comunicação, imagina-se que as informações sobre a tramitação da PEC no Senado sejam abundantes.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Engano! Passa de nove e meia da manhã do dia 1º de março de <st1:metricconverter productid="2012. A" w:st="on">2012. A</st1:metricconverter> expectativa era de que a matéria entrasse na pauta da sessão deliberativa do dia 29 de fevereiro, pois segundo se anunciou no final do ano passado, a diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas havia fechado acordo com os líderes partidários para que a votação em segundo turno ocorresse na primeira semana após o carnaval.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na quarta-feira, dia 29 de fevereiro, a tecnologia deu o seu calote. Foi impossível checar a pauta da sessão deliberativa pela internet. Era clicar e entrada a mensagem de erro na página. Nos principais portais de jornalismo, inclusive o da Fenaj, nenhuma atualização. As notícias relacionadas à PEC do diploma do jornalista disponibilizadas eram de novembro de 2011.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">À noite, novas buscas e nada. Um vácuo na comunicação e especialmente nesse caso e nesses sites jamais a falta de informações poderia ser caracterizada como uma precaução contra eventual insinuação de “jornalismo em causa própria”. Nada na página do Senado e muito menos no site da Fenaj.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Agora, exatamente 9h49 de quinta-feira, dia 1º de março de 2012, vamos a uma nova consulta. Com um equipamento tecnologicamente defasado e uma banda larga duvidável em alguns períodos do dia, gasta-se quatro minutos entrando na busca através do Google. O que aparece é defasado. Ninguém postou nada de novo. Vamos ao site da Fenaj: nada. Agora ao do Senado, onde clicamos na opção dos resultados da sessão deliberativa do dia 29 de fevereiro: pelo que está ali não passou nenhuma PEC 033/2009.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Compensa telefonar para o sindicato de jornalistas mais próximo? Recorremos ao fale conosco do site do Senado? Enviamos um e-mail à Fenaj para perguntar se há novidades em relação ao diploma? Entramos em contato com a coordenação de algum curso de comunicação social mais próximo? Desistimos. Ficamos sem rumo e nem sabemos para onde aprumar. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E os picaretas aproveitam a boa fase. Conseguem registros, montam jornais, local horários em televisão e rádio e negociam espaços publicitários em troca de almoço, café, pacote de arroz, gasolina, lavagem de carro, corte de cabelo, manicure, janta e outras coisas que colocam o jornalismo sério na linha de fundo.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-90618965250704737662012-02-28T10:58:00.001-08:002012-02-28T10:58:50.169-08:00Poucas palavras e muita expectativa<div class="MsoNormal">Expectativa! O 29 de fevereiro de 2012 é um dia de luta e reflexão. Se o Senado cumprir sua parte o jornalismo com qualidade e ética ganha mais um ponto. A comunicação feita por gente despreparada, bancada por alguns empresários do ramo, mostra o quanto o diploma é importante. Sim, “ramo”. É isso que a prática do jornalismo sem diploma criou. </div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-31128019939748167602012-02-27T10:00:00.001-08:002012-02-27T10:00:34.729-08:00Quarta pode ser o dia do diploma de jornalista<div class="MsoNormal">A quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012, pode ser muito produtiva para a profissão de jornalista. Pelos acordos feitos no início do mês entre a delegação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) em Brasília com os líderes dos partidos no Senado a votação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional 033/2009 entra na pauta desta quarta-feira com a chance de ser aprovada com larga margem de votos favoráveis, da mesma forma como ocorreu no ano passado, no primeiro turno.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Mas em política tudo é possível. Lembramos que o compromisso dos senadores foi de votar a matéria imediatamente depois do carnaval. Esperamos que não um pouquinho antes da Páscoa ou do Dia das Mães. E que o carnaval a que se faz referência seja este que se acabou.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A expectativa causa ansiedade. A ansiedade provoca ânsia de vômito. Estamos sem a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo desde 2009. Uma conversa rápida com pessoas do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná, nestes últimos dias, nos dá a idéia dos estragos causados ao bom jornalismo pela desobrigatoriedade do diploma.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Infelizmente, somos obrigados a afirmar que muitos picaretas viraram jornalistas registrados no Ministério do Trabalho, aproveitando a facilidade em se obter o registro. No caso do texto, basta apresentar três matérias publicadas e as demais documentações pessoais. No caso do repórter-fotográfico a obtenção do registro é mais difícil: é preciso uma declaração da entidade sindical.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Após o Senado a PEC do diploma vai à Câmara dos Deputados. Claro, só o referendo do Senado já é um passo importante. Mas cada passo é demorado e enquanto a obrigatoriedade não vira lei a brecha para picareta ser jornalista fica escancarada. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Registramos também a queixa contra as escolas de comunicação. Pela passividade delas, o negócio é ter graduação, fazer pós, prosseguir mestrado, emplacar doutorado e viver de academia. Nem os alunos se manifestam no Norte do Paraná. Que tipo de jornalistas diplomados teremos se continuar assim?</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-12716668003975297322012-02-24T09:50:00.000-08:002012-02-24T09:50:24.843-08:00O jornalismo e a luz cegante dos holofotes<div class="MsoNormal">O editor de texto sinaliza que cegante é uma palavra que não existe. Com a permissão dos doutores das letras, insistimos: cegante mesmo. Começamos com José Simão, o do Buemba! Buemba!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ele tira uma nesta sexta-feira de dois repórteres de tevê durante a cobertura do carnaval. Aliás, tira de boa: “...E o repórter no sambódromo pra periguete: ‘O que você faz pra ter esse bundão?’. ‘Eu malho e é de família, minha família inteira tem bunda grande, é genérico.’ Genérico? Essa é nova: bundão genérico! Rarará!”</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na outra ele diz: “E outro repórter: “O impressionante é todos os componentes cantando a mesma música”. Evidente, já imaginou se cada um cantasse uma música diferente? Rarará!”</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Mas tem coisa séria. Estadão e Folhão trazem o acordo do jornalista Paulo Henrique Amorim com o repórter Heraldo Pereira na Justiça. Amorim terá que se retratar publicamente e pagar R$ 30 mil para uma instituição de caridade por ter se referido a Heraldo como um “negro de alma branca”.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Outra séria: a jornalista francesa Edith Bouvier, 31 anos, gravemente ferida durante ataque em Homs, na Síria, quando dois outros jornalistas foram mortos, pede em vídeo postado na internet para ser resgatada. Ela, repórter do jornal Le Fígaro, pede cessar-fogo para permitir a entrada de uma ambulância ou de um veículo em bom estado para levá-la ao Líbano.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E envolvendo a Justiça outra vez: Vários jornais latino-americanos republicaram a coluna de Emílio Palácio, editor de opinião do jornal equatoriano El Universo, que foi objeto de ação do presidente do país, Rafael Correa. O jornalista foi condenado a três anos de prisão e o jornal deve pagar multa de US$ 40 milhões. Palácio pediu asilo nos Estados Unidos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E outras coisas mais: falta de checagem de informação está criando uma enorme confusão nos textos nacionais e regionais sobre a morte da menina Grazielly na Praia de Guaratuba, em Bertioga, Estado de São Paulo. Os leitores menos avisados confundem com a Guaratuba paranaense. Jornais de circulação nacional, mesmo com sede <st1:personname productid="em São Paulo" w:st="on">em São Paulo</st1:personname>, como é o caso do Estadão e do Folhão, devem ser explícitos na localização. Nem sempre está atenção está sendo dada.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E os jornais paranaenses, que revisam os textos enviados pela agências de notícias, tem a obrigação de acrescentar a localização. Na verdade uma das praias de Bertioga é denominada Guaratuba porque um rio, o Guaratuba, desemboca no mar aberto, formando uma ponta.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-82602862498429911752012-02-23T08:35:00.000-08:002012-02-23T08:35:09.283-08:00O jornalismo ganha as páginas dos jornais<div class="MsoNormal">O jornalismo está nos jornais dos últimos dias com mais espaço. Mas em nenhum momento, exceto a matéria de uma promoção interna da Folha de S.Paulo, o conteúdo leva à suposição de um jornalismo em causa própria. Pelo contrário. Os acontecimentos é que exigem matérias.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A morte da jornalista americana Marie Colvin, do Sunday Times, e do fotógrafo francês Remi Ochlik estão em todas as publicações. Ambos cobriam os conflitos na Síria e eram experientes como correspondentes de guerra. Marie usava um tapa-olho após sofrer ferimento em 2001, no Sri Lanka.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Merece certa menção: na página A14 – Mundo da Folha de S.Paulo, edição desta quinta, 23 de fevereiro de <st1:metricconverter productid="2012, a" w:st="on">2012, a</st1:metricconverter> manchete é: “Sem informações, mães se desesperam em busca dos filhos”. A matéria é sequência do acidente ferroviário <st1:personname productid="em Buenos Aires" w:st="on">em Buenos Aires</st1:personname> com 49 mortes e cerca de 600 feridos. Parece euforismo, mas é a realidade.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O Estado de S.Paulo traz matéria nesta quinta sobre o processo no Pará contra o jornalista Lúcio Flávio Pinto, que chamou um empresário de “pirata fundiário”. A notícia é que o jornalista não vai recorrer no Superior Tribunal de Justiça de sentença indenizatória.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">No sábado, 18 de fevereiro, os jornais trouxeram a morte na Síria do repórter do New York Times, Anthony Shadid. Ele estava doente e a linha fina diz: “Asmático, Anthony Shadid, de 43 anos, caminhou até a morte atrás de cavalos, aos quais era alérgico, para manter disfarce de morador local”.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na segunda-feira, dia 20, o Estado trouxe reportagem sobre reforma do Washington Post. É bem aquela idéia: usar o meio digital para fortalecer o convencional. Bem ao contrários daquilo que foi feito anos atrás pelos jornais de porte médio do Brasil: o nicho é a internet então vamos avacalhar no impresso.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Também nesta quinta, no Estado, um artigo do jornalista e professor da ECA-USP e da ESPM, Eugênio Bucci, em homenagem a Alberto Dines. Na abertura, Eugênio menciona Dines, <st1:personname productid="em O Papel" w:st="on">em O Papel</st1:personname> do Jornal: “Dizer que jornal é trabalho de equipe é dizer muito pouco. Jornal bem-sucedido é trabalho de uma orquestra de personalidades e idéias diferentes ou mesmo antagônicas, porém complementares, harmonizadas e equilibradas por normas ou metas comuns”.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">E na Folha de S.Paulo desta quinta, página A9, o fato absurdo noticiado com certa alfinetada: a Empresa Brasil de Comunicação, que é estatal e quase ninguém assiste, vai investir R$ 543,21 mil anuais em uma equipe de correspondentes em diferentes países do planeta. É gasto do dinheiro público para fazer papel de uma agência de notícias. Este não é o papel da EBC.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-63181977225811504772012-02-17T08:23:00.001-08:002012-02-17T16:50:24.201-08:00Cometa um crime e culpe os meios de comunicação<div class="MsoNormal">Quem é na ordem do dia Ana Lúcia Assad? Mais do que a advogada de defesa que tentou ganhar uma causa provocando uma autoridade judiciária, a juíza, Ana Lúcia é uma profissional brasileira que decidiu caçar bruxas onde elas não estão.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Vejamos como ela tentou defender o seu cliente: a mídia, a polícia e até mesmo Eloá Pimentel (vítima fatal do acusado) tiveram corresponsabilidade pelo crime praticado por Lindemberg Alves. Assim, da nossa parte, teremos que fatalmente rever Marshall McLuhan: o meio não é apenas a mensagem; é a execução, o fato em si, a ocorrência. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Simulemos: Eloá telefonou para os meios de comunicação para avisar que forjaria para si própria uma situação de cárcere privado. Nesse contato pediu muitos holofotes e flashs de câmera digitais pipocando sem parar. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Para não se sentir solitária pediu a companhia de uma amiga. Mas considerou que seria tão enfadonho que incluiu no grupo dois amigos delas. Também telefonou para a polícia e avisou: vou ficar em cárcere privado por tantas horas; vocês precisam estourar a porta do local para dar um desfecho interessante.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Como vítima Eloá escolheu Lindemberg Alves, a quem entregou uma arma e o encheu de irracionalidade para fazer o que passasse pela cabeça. Foi mais ou menos assim: se você perder o controle não recue; siga em frente, faça bom uso das quatro balas no tambor desse treco.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Perceberam como a defensora tem razão? O acusado é a vítima. E a vítima é tão culpada quanto a polícia e os meios de comunicação. Não é a primeira vez que esse tipo de jogada acontece. Recentemente um ministro da Dilma acusou a imprensa porque irregularidades cometidas em sua pasta foram divulgadas. E nos anais da história brasileira os meios políticos, principalmente, esquecem que o jornalismo brasileiro contribuiu com grandes movimentos nacionais, como a campanha das Diretas Já e do Impeachment de Collor.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Admitimos que, como em tantas outras profissões e atividades, inclusive entre os advogados e os juízes, há no jornalismo aqueles que ganham dinheiro trabalhando o sensacionalismo. E não podemos negar que no caso Eloá-Lindemberg houve por parte de alguns meios exageros na cobertura do caso. Mas generalizar nunca!</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O discurso da defensora de Lindemberg, felizmente, de nada valeu. A estratégia foi do começo ao fim equivocada. Ao sugerir à juíza que voltasse a estudar, ao culpar a polícia e a imprensa pelo crime e ao colocar dúvidas na conduta de uma vítima de 15 anos de idade a defensora mexeu com a comoção popular e feriu com palavras muitos brasileiros.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-22145577386443717922012-02-15T09:23:00.002-08:002012-02-15T09:23:54.698-08:00A capa é a cara do leitor que o jornal busca<div class="MsoNormal">Jornais servem a algum tipo de interesse. Para evitar que este tipo de afirmação cause constrangimento, vamos ao que interessa. Estamos nos referindo à faixa dos leitores que cada publicação atende. Imaginemos que exista na estrutura da empresa de comunicação um setor que realize, mesmo que precariamente, a estatística dos assinantes e, se possível, também da venda avulsa.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Assim se chegaria a algum resultado. Algo como: tantos porcento são da classe A, tantos da B e outros da C. Um bocado é profissional liberal. Outro bocado é do setor empresarial. Um tantinho é intelectual. Um restolhinho é da classe lá de baixa e não se sabe porque teimam em gastar dinheiro com jornal.</div><div class="MsoNormal">Ironia à parte. Este levantamento precário serve para embasar ações em diferentes departamentos da empresa de comunicação: as vendas avulsas, as assinaturas, o editorial e também a logística de distribuição que passa a ser mais direcionada.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Claro, o nosso enfoque é editorial e não vamos nos meter a uma análise apurada. Pelo contrário, o que faremos é uma brincadeira produtiva trabalhando as capas dos dois maiores jornais do país. O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo, edições desta quarta-feira, dia 15 de fevereiro de 2012.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A manchete de O Estado de S.Paulo é “Obama quer ouvir Dilma sobre Irâ”. A pergunta é a seguinte: que tipo de leitor não-assinante se interessaria numa banca de jornais em comprar o jornal? À esquerda, em duas colunas com título em duas linhas, “Pressão por Serra irrita pré-candidatos tucanos”. Estamos fora de São Paulo andando pelas ruas do Paraná, Santa Catarina, Amazonas, Acre, Rio Grande do Sul ou outros estados. Quem compraria o Estadão para saber do Serra?</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">À direita, em uma coluna, também abaixo da manchete, “Grécia chega a seu quarto ano de recessão”. Chama leitura? Proporciona venda nas bancas? Estimula um novo assinante? E aparece, cortada pela dobra, a foto da Maria Vitória, cuja irmãzinha, Maria Clara, é fruto de uma seleção genética em laboratório.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na Folha de S.Paulo a manchete é “Empresa liga Teixeira a jogo suspeito da seleção”. O tema lida com a possibilidade de corrupção, mas da forma como o título foi feito, cabe mais para pessoas que gostam de futebol. Quem, afinal, é o Teixeira? Na esquerda, em uma coluna e título de quatro linhas, “Tucanos devem esperar decusão de José Serra, afirma Alckmin. Com certeza os correligionários de um ou outro vão ser leitores. Abaixo da dobra quase nada atrai um comprador avulso ou um novo assinante.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Por falar nisso a Folha de Londrina, que não gigante como o Estadão e o Folhão, acerta com assuntos regionais. A manchete no meio da página, acima da dobra, diz: “Liminar suspende aumento de tarifas do Detran”. Isso interessa um bocado de paranaenses. Acima da manchete, com foto e legenda, a chamada de reportagem sobre o estado de conservação de imóveis históricos. A matéria foi produzida como repercussão ao incêndio no Teatro Ouro Verde. São chamadas que levam os leitores a abrir o jornal. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2986712887150343957.post-87370595093144898862012-02-14T09:35:00.000-08:002012-02-14T09:35:18.142-08:00PEC do Diploma pode ser votada no dia 29<div class="MsoNormal">É questão de necessidade, portanto a urgência é urgentíssima, conforme o que dizem no Congresso Nacional: urgência urgentíssima. Mas, por enquanto, o que existe de concreto é uma negociação: a votação da Proposta de Emenda Constitucional 33/2009, que devolve a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, pode entrar na pauta do Senado no dia 29 de fevereiro de 2012, em segunda votação.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A possibilidade é fruto de reunião entre os senadores e diretores da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), na semana passada. Para que a matéria passe pelo Senado, são necessários 49 votos favoráveis. A data foi negociada porque, segundo o presidente da Fenaj, Celso Schrõder, é importante que a votação seja com casa cheia, embora a entidade sustente que há um número superior de senadores favoráveis à proposta.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A entidade pede forte mobilização da categoria e de entidades apoiadoras. Em outro trecho do texto postado na internet, Carlos Schrõeder diz: “Nosso objetivo é, imediatamente após a votação no Senado, visitarmos o presidente da Câmara dos Deputados para agilizar a apreciação da matéria”.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Outros temas constaram da pauta da reunião da semana passada, como a do PL 1078/11, que trata da federalização de crimes contra jornalistas, e o PL 2960/11, sobre o Piso Nacional dos Jornalistas. A federalização significa que os crimes contra jornalistas passam a ser investigados pela Polícia Federal e, consequentemente, o julgamento seja de competência da Justiça Federal.</div>Comunicação Éticahttp://www.blogger.com/profile/12644232431233132124noreply@blogger.com0