Na Folha de Londrina a manchete da edição de 27 de dezembro é: “Verba de gabinete – Câmara admite falha, mas insiste em reajuste”. Diz respeito à reportagem publicada pelo jornal no dia anterior, sobre “carona do legislativo londrinense em projeto de lei do executivo para aumentar salário dos comissionados”.
Chamada com foto é sobre o saldo trágico das rodovias no período de festas: entre sexta e domingo foram 24 mortes em 397 acidentes. Chamada seca é sobre pesquisador que usa plantas para repelir Aedes aegypti. São os três assuntos de capa que mais chamam a atenção e estão diagramados na primeira dobra.
A Gazeta do Povo traz na manchete um assunto interessante a todo o contribuinte, mas de uma maneira que dispersa, afasta o abrir das páginas. A vinheta acima do título é: “Dinheiro público – número de cidades vistoriadas cai de 180 para 120 neste ano”. O título da manchete: “CGU diminui fiscalização de gastos dos municípios”. O uso de siglas é sempre arriscado. O que é CGU? Alguém correria os olhos até o texto abaixo do título para saber do que se trata? Difícil. Para evitar o uso da sigla o título poderia ser puxado pelo fato: menos municípios têm os gastos fiscalizados. Ao lado, em uma coluna, um pouco mais de interesse na chamada “Radares não precisam ser sinalizados, diz Contran”.
O Jornal de Londrina abre a capa com a manchete: “Sucessão municipal – Os cenários da disputa eleitoral”. É chamada fria, o tema poderia ser trabalhado com mais impacto. É uma frase sem verbo e só quem sabe impactar consegue fazer um bom título dessa forma.
A Folha de São Paulo abre a capa com um tema local: “Homicídio cai e roubo de veículos sobe em SP”. O resto da capa é o retrato de uma edição fraca, com predominância paulista. Pouco para quem pretende ser um grande jornal de circulação nacional.
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