O que deve ser considerado é que chegou-se a este resultado devido ao esforço das entidades sindicais de todo o Brasil. A mesma vantagem deve ser registrada no segundo turno e nisso, em primeira instância, deve ser louvado a partir da pressão dos sindicatos o entendimento sensato dos parlamentares sobre a questão.
É preciso lembrar que o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista, em 2009, veio no rastro de uma briga jurídica iniciada por segmento do setor empresarial, no Rio de Janeiro. A seqüência foi a decisão do Supremo (STF), que alegou que o decreto que tornava o diploma obrigatório era um instrumento da ditadura militar para cercear a imprensa.
A votação em segundo turno depende, ainda, de um acordo entre as lideranças partidárias. Mas conhecendo o esforço dos sindicatos e dos profissionais de jornalismo, entendendo o motivo que leva a este esforço e dispostos a conjugar por uma decisão legal que atenda, principalmente, a planificação e a prática de um jornalismo ético e de qualidade, moldado nas recomendações de acessibilidades de espaço de publicação e de leitura para a maioria da população brasileira, a expectativa é de que os senadores referendarão muito em breve a volta da obrigatoriedade do diploma.
Em relação ao Norte do Paraná, deve ser registrada a passiva existência dos cursos de comunicação social, habilitação em jornalismo, inclusive em relação ao diploma. O puxão de orelhas é nos coordenadores e professores dos cursos. Os alunos, infelizmente, refletem o adormecimento dos mestres.
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