A Folha Cidadania publicou na edição desta terça-feira, dia 29 de novembro de 2011 (caderno Folha Cidades – páginas 4 e 5) reportagem sobre os vencedores da quinta edição do Concurso Pequeno Jornalista, promovido pela Folha de Londrina.
Boas iniciativas merecem menção. Mas o que mais chama a atenção é o tema: os alunos participantes tiveram que escrever sobre “Quem lê mais, pensa melhor”. Os três primeiros colocados são crianças com 10 anos de idade.
Rafaella Carollyne Garcia Silva, a grande vencedora, é da Escola Municipal Santos Dumont, de Cambé. Transcrevemos da Folha Cidadania o que ela escreveu nos parágrafos finais da sua redação: “...Sugiro que você leia, pois já li na biblioteca os livros da Mary França e gostei muito. Hoje ela é minha escritora preferida. Até você que nesse momento está lendo o que eu escrevi, está pensando melhor sobre Quem lê mais, pensa melhor.”
Lucas Eduardo Ribeiro de Souza, o segundo colocado, é da Escola Municipal Nair Auzi Cordeiro, de Londrina. Em trecho de seu texto, escreve: “...Desde cedo devemos desenvolver habilidades para leitura. Sabe como? Lendo para seus filhos, contando estórias, incentivando o diálogo e brincadeiras com palavras”.
Gustavo Geovane Tamião de Souza, o terceiro colocado, é aluno do Colégio Monteiro Lobato, de Alvorada do Sul. Um trecho da redação: “...Sempre ouvimos a frase ‘ler é o melhor exercício para a mente’, e chegamos à conclusão que as pessoas que tem o hábito de ler desde criança têm mais condições de pensar melhor e realizar seus objetivos da melhor forma possível, e vendo o mundo ao nosso redor com mais conhecimento”.
Está aí. Da parte deste blog a felicidade é imensa por saber que alguém se preocupa com a leitura das crianças num mundo onde a virtualidade abreviou palavras, trocou letras, americanizou termos e destruiu não só a capacidade de ler, mas de escrever e principalmente de pensar.
Os sinceros parabéns aos vencedores do concurso. Os cumprimentos e a admiração aos organizadores do evento. Isto nos leva a repensar, pois quase acreditávamos que tudo estava perdido. Há muita luz no fim do túnel.
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