sábado, 16 de julho de 2011

Estatística mostra jornal essencialmente londrinense


Encerramos na sexta-feira, 15 de julho, a primeira Estatística da Mídia, um levantamento de espaço por tema-localidade sem qualquer pretensão analítica. Consideramos o período de uma semana, de 10 de julho (domingo) a 16 de julho de 2011 (sábado).
Mas como este primeiro levantamento foi do Jornal de Londrina (JL), o mapeamento foi encerrado na sexta, pois esta publicação não circula aos sábados.
O JL tem formato berliner – 470 milímetros de altura por 315 milímetros de largura -, que se confude, às vezes com o formato tablóide germânico. De qualquer forma, a diferença de milimetragem de um para outro formato é pequena.
Durante as comemorações de 20 anos do JL, o jornal publicou um texto assinado por Fábio Silveira (edição de 31 de julho de 2009), contando a história da publicação:
“Londrina viveu suas transformações em 1989: no dia 31 de julho, exatamente 20 anos atrás, ia para as bancas a primeira edição do Jornal de Londrina, a concretização do sonho de um grupo de jornalistas e de empresários de fazer com que a cidade ganhasse um novo jornal diário.”
Em outro trecho: “O JL foi uma das várias tentativas de implantação de um novo jornal diário em Londrina. O jornalista Délio César, primeiro diretor de Redação, participou pessoalmente de quatro: uma edição local do velho Última Hora, de 1961 a 1964; o Diário de Londrina, em 1966; e o lendário Panorama, em 1975”.
Acrescentamos que, além de empresários e jornalistas, o surgimento do JL tinha a escora política sustentando o empreendimento. Mas em 1999, o grupo que fundou o JL vendeu o jornal para a Rede Paranaense de Comunicação (RPC).
Consultas sobre o jornal indicam que o JL é um jornal com abrangência de cobertura em Londrina e Cambé. Mas a publicação dedica espaço editorial prioritamente para Londrina. A circulação em Cambé é inexpressiva. Alguns poucos exemplares chegam a cidade, encartados nas assinaturas da Gazeta do Povo. Geograficamente, a distância entre Londrina e Cambé é de pouco mais de 10 km. Aliás, a redação do JL, na Avenidade Tiradentes, fica a 10 km do centro de Cambé. A maioria dos profissionais do JL passou pela redação da Folha de Londrina.
Quanto à distância editorial, o resumo final: no período de 10 de julho a 16 de julho de 2011, o levantamento considerou seis edições do JL. A média foi de 28 páginas por edição, exceto na segunda-feira, 11 de julho, com páginas reduzidas. Cambe mereceu na edição de domingo, dia 10 de julho, duas notas sobre o mesmo assunto, o evento Cambé Rock Extremo. No primeiro espaço, o texto foi aberto com três linhas de título em uma coluna. E o tamanho do texto: uma coluna por 4,7 centímetros de altura. No segundo espaço, uma nota sem título, também em uma coluna e com altura de 2,5 centímetros. Na segunda-feira, na Seção Falecimentos, foi anunciando em duas linhas o sepultamento de uma senhora no cemitério de Cambé.
O período do levantamento foi atípico em Cambé: ao contrário de outros período, nenhum acontecimento positivo foi registrado. Em compensação, ocorreu no município uma operação do Gaeco e um protesto na PR-445. Nenhum desses acontecimentos mereceu espaço no JL durante o período de levantamento.

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