sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sábado é dia de pauta no Calçadão de Londrina...

Sábado, ufa! Vamos conferir a pauta: Calçadão de Londrina, Calçadão de Londrina, Calçadão de Londrina e Calçadão de Londrina. Muito variado, não? Mas é assim mesmo.

As manhãs de sábado em Londrina são de encontro com equipes de jornalismo, principalmente de televisão, no Calçadão. Falta de criatividade? Parece. Preguiça? Não vamos chegar a tanto.

E vejam a cena: a repórter parece a Rainha de Sabá. Prepotente, mandona, equilibra-se nos saltos e se acha a dona do mundo. E o repórter? É a autoridade do lugar. “Aqui quem manda é nois...”

E é um tal de fazer perguntas bestas para saber se o comércio vai bem ou mal. Cuidado com as críticas. A edição te corta. E coloca no ar justamente aquela partezinha que te expõe como um tonto e desinformado. A sua análise foi cortada e só sai o que não interessa:

E o cara ou a cara te pergunta: “O senhor está feliz por ter recebido o décimo-terceiro?” Nesse caso, o que é que se responde? E se você está impaciente e nervoso na fila do caixa, o cara ou a cara te pergunta: “Está demorando muito o atendimento aqui no caixa?”

Caracas! Dá vontade de xingar e mandar para aquele lugar. É uma cultura... O problema, enfim, não é o Calçadão. O local rende boas matérias, mas para isso é preciso pauta, isenção da emissora, criatividade da equipe e ousadia.

E se o espaço do Calçadão é pequenos para tantas equipes se trombando, existe a periferia. Aliás, estamos falando da periferia do anel central, formada pelas ruas próximas. Não imaginamos longe, lá no além.

Mas para que sair do círculo? A pauta diz para fazer uma enquete no Calçadão. Afinal de contas, pauta é pauta, tem que ser cumprida. E os cinegrafistas? Olha, nos repórteres o microfone com a logomarca é o máximo. No pessoal da imagem o equipamento pesa mais do que os quilos que ele tem. E sobe na cabeça.

Até os auxiliares, que normalmente são motoristas, viram celebridades. Mandam, desmandam e depois... bom, vamos conferir o produto final. E vai ao ar aquela caca, sem novidade, sem criatividade, sem luz e brilho. E viva o jornalismo que o resto é resto!

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