quarta-feira, 17 de agosto de 2011

JC precisa de um bocado para ter cara de jornal

O JC é o mais novo jornal de Cambé. Está na edição de número 10 e circula quinzenalmente. É um tablóide reduzido em papel jornal. Traz a assinatura da B.G. Silva Filho Publicidade e Jornalismo. Os diretores são Benê Filho e Wanderlei de Freitas. O expediente apresenta Jônatas Eduardo Palma como editor e Leonilda Bissochi  como revisora. Os cinco mil exemplares anunciados são impressos na Grafinorte, do Jornal Tribuna do Norte, de Apucarana.
Mil perdões. Quando dissemos lá atrás que o Jornal de Cambé é a mais recente publicação impressa da cidade, nem verificamos se surgiram outras depois. Em localidades pequenas, todo mundo que ser dono de jornal. Na primeira oportunidade montam uma estrutura precária, vendem alguns anúncios a preço de agulha de costura e mandam um amontoado de textos e fotos para a impressão. Sim, agulha de costura, porque a banana está cara e deixa de ser referência.

Meses atrás, quando Benê Filho anunciou a proposta de um jornal impresso a alguns jornalistas de Cambé, em pelo menos uma oportunidade ele foi orientado a se preocupar com uma equipe de jornalismo, mínima que fosse. Isso porque a idéia do Benê era de fazer um jornal diferente dos que já circulavam na cidade. Lembramos que o Benê também é dono da concessão da TV Cambé, a cabo.

A recomendação não foi levada à prática e o resultado é um jornal de colunistas: Rapidinhas do Benê Filho; Agendão da Cidade; Página Esportiva assinada por Wanderlei de Freitas; Futebol Total assinado por Eduardo Cazarim; ArteCrônica assinada por Walter Ogama e Carlos Alberto Cavalli; Papo de Biólogo assinado por Henrique Zotarelli Gomes da Silva; Página Cristã com textos de Leonilda Bissochi, Alfredo Rafael Belinato Barreto e reverendo Aníbal Luís Pereira; Viver Melhor, de Maria Elisa Cestari; O assunto é psicologia, de Mariângela Lachimia; O seu direito, de Laiza Zotarelli Theophilo; Decoração, de Silvia Zotarelli, e Cantinho Poético. Ufa!!!

Tudo isso em 16 páginas de tablóide reduzido. Sem contar que a produção do meio do jornal (espelho) tem a assinatura de Benê Filho e varia de reportagens a enquetes, passando por entrevistas sobre assuntos variados.

A capa da edição de 13 de agosto de 2011 tem anúncios e três chamadas. Nenhuma mancheteia a edição. A página 2 tem um editorial que é mais apresentação. Duas matérias com fotos dividem espaço com o expediente e um anúncio de rodapé, quase na altura de meia página.

Na página 3, um texto com trechos extraídos da Folha de São Paulo. Na página 4, duas matérias com fotos e um rodapé. Na página 14, um informe publicitário. Na página 16, anúncio e texto-legenda. Só!

Benê Filho! Ainda dá tempo de fazer aquele jornal que o senhor disse que tinha a intenção de produzir. E acredite, quando ele chegar às ruas vai ter muita leitura. Aceita o desafio?

Cá, de ouvido, apostamos que o Benê Filho, que participou das duas reuniões preparatórias ao Fórum, está disposto a chegar lá. E se for isso nós incentivamos com debates, como fazemos neste texto, e com o apoio na medida do possível.

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