Jogo político hilariante é este, não? Mas todos sabemos que esta partida existe e sempre existirá, pelo menos até que seja derrubada a última barreira dos que fazem jornalismo porco. Aqui, o nosso pedido de desculpas por um terrível equívoco: jornalismo tem que ser jornalismo.
Portanto, não há este tipo de classificação para o jornalismo. Tanto que não se pode falar em jornalismo porco. O que é sujo é picaretagem, não é jornalismo. E dizemos mais: jornalista é jornalista. Há jornalistas com diplomas como também há jornalistas que não possuem diploma. Vale também o contrário: há picaretas que tem diploma de jornalismo.
Muita confusão, concordam? Errado. Está claríssimo. O que temos que manifestar é que, nestas condições de situação agora e oposição amanhã, oposição daqui a pouco e situação no mês que vem, estas publicações podem resistir por anos. Mas sempre atreladas a algum tipo de força política e nunca escoradas na força editorial que faz do leitor um multiplicador.
Sim, multiplicador. Porque ele conhece o jornal hoje e quer ler a próxima edição, como também a outra que virá depois, depois e depois. E vai divulgando o jornal para o seu círculo familiar, seus amigos, seus colegas de trabalho que também vão querer ler e ler mais, sempre mais. É obvio: jornal lido é mais procurado pelos anunciantes. Ou você, se fosse empresário, anunciaria num jornal que é desprezadamente manipulado por meia dúzia de pessoas?
Utopia? Pode ser. Mas é muito mais confortável do que fabricar heróis de barro que se desfazem após a passagem de cada período eleitoral. E ser utópico às vezes rende uma boa noite de sono. Não se acorda com aquele sensação de que a gente apanhou da consciência a madrugada toda. Cambé precisa de um jornal. Que fique claro: Cambé precisa de um jornal.
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